No artigo de hoje, preparei uma resenha de O Sol é Para Todos, de Harper Lee, escritora norte-americana que ganhou o prestigiado Prêmio Pulitzer em 1961.

Nos Estados Unidos, as décadas de 1950 e 1960 foram marcadas por várias manifestações que defendiam os direitos civis dos negros e o fim do racismo.
Foram nesses anos, por exemplo, que pessoas como Rosa Parks e Martin Luther King ganharam grande destaque na luta pela igualdade, inspirando diversos outros protestos por toda nação.
Foi com grande inspiração nesses eventos – e um toque autobiográfico – que a escritora Harper Lee publicou, em 1960, um dos livros mais emblemáticos da literatura norte-americana do século XX: um trabalho conhecido como O Sol é Para Todos (em inglês, To Kill a Mockingbird).
Resumo do livro O Sol é Para Todos
Na obra acompanhamos diversos acontecimentos na vida de uma menina de 6 anos chamada Scout, que também a narradora da história. Tudo ocorre pouco após a crise de 1929, numa cidade fictícia chamada Maycomb, localizada no estado do Alabama.
Ela vive nessa cidade com sua família: o pai Atticus, um advogado; o irmão mais velho Jem e a cozinheira Calpúrnia. Num primeiro momento, vemos simplesmente sua infância com diversas brincadeiras e aventuras, sempre na companhia de seu irmão e também de um amigo chamado Dill, menino que visitava o local todo verão.
Justamente nesses capítulos iniciais que vamos conhecendo um pouco mais da personalidade da Scout e dos demais habitantes da cidade de Maycomb. Além disso, também acompanhamos seu crescimento, como quando a narradora vai para a escola pela primeira vez.
Na segunda metade da obra, uma determinada circunstância envolvendo Atticus começa a ganhar destaque na cidade. No caso, ele estava defendendo um homem negro chamado Tom Robinson, acusado de estuprar uma mulher branca chamada Mayella.
Foi a partir desse evento que começamos a observar todo o racismo e preconceito que havia naquela sociedade, sempre através do ponto de vista de Scout.
Um pouco sobre a obra
O Sol é Para Todos, de Harper Lee, é um livro que expõe o racismo de um modo bastante particular ao nos apresentar o problema com base na perspectiva de uma criança.
Acredito que a proposta da autora foi de mostrar como, muitas vezes, o preconceito dentro de uma sociedade é mascarado. Basta um gatilho para que a verdade apareça de forma mais evidente (o que, na obra, foi o julgamento de Tom Robinson).
Na mesma medida que O Sol é Para Todos é um trabalho que fala sobre racismo, ele também explora muito as questões da inocência e amadurecimento, representadas tanto por Scout, quanto por Jem e Dill.
Podemos observar isso na forma como as crianças amadurecem durante o período em que Atticus atua como advogado de Tom, já que todos os membros da família sofriam com pressão e ofensas na cidade de Maycomb.
Essa obra-prima da Harper Lee é, com certeza, uma daquelas leituras imprescindíveis que falam sobre temáticas necessárias. Ao mesmo tempo, O Sol é Para Todos também consegue te cativar com belas lições de amizade, honestidade e perseverança.
Aproveite para assistir o vídeo que publiquei sobre esse mesmo livro lá no canal do YouTube.
Resenha de O Sol é Para Todos
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